Poeta paraibano Astier Basílio traduz poesia russa em forma de cordel

Mestre em literatura russa, Astier Basílio, natural de Campina Grande, trabalhou três anos traduzindo e estudando a obra do poeta russo Óssip Mandelstam, entre outros nomes da literatura russa. Foi durante esse período, visitando um sebo de livros raros que o poeta Astier Basílio, segundo o poeta, alguns livros que tinham lá pareciam com folhetos em cordel. Surgiu aí, a inspiração para o projeto do cordel.

Astier Basílio traduziu nove poemas do escritor russo Óssip Mandelstam, reunidos em um cordel intitulado de ‘Sal no Machado’. O lançamento será na sede da Academia Paraibana de Letras, no dia 25 de agosto.

O poeta e mestre em literatura russa informou que os poemas traduzidos para o ‘Sal no machado’, têm uma temática política. Antes de realizar o trabalho de tradução, estudou a obra do poeta russo Óssip Mandelstam por três anos. Ele explica que por se tratar de um tema complexo e metafórico, o folheto é comentado. Falou Astier Basílio em entrevista ao portal G1.

 

Relação dos poemas reunidos no cordel ‘Sal no Machado’:

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    • Sal no machado;
    • À noite no quintal, um rosto foi lavado;
    • Tempo;
    • Leningrado;
    • Na cozinha nós dois e lá se sente;
    • Tíbia e sem pão, Crimeia. Primavera fria…;
    • Lar sem alarido, igual a papel;
    • Nós vivemos sem estar mais sentindo o país…;
    • Se os inimigos nossos me pegarem.

 

 

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